História do Brasil: Difference between revisions
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A História do Brasil Real e Sobrenatural é um entrelaçamento de fatos reais da história do país com fatos sobrenaturais dentro do Universo de Trevas e faz parte do projeto Brasil da Luz e das Trevas.
Pré-Colombiana
Primeiros Habitantes
Sempre é dito que a história do Brasil é muito mais velha que Cabral, mas vocês não sabem quanto. Após a sucessão de eventos que pouco a pouco destruíram a civilização atlante, os membros desse povo se espalharam por diversos cantos do oceano atlântico, influenciando, criando e destruindo povos conforme pisavam nas terras que eles ousavam chamar de novos lares. Muitas dessas histórias foram relatadas por homens ao longo das eras como Robert Howard e Platão, com suas devidas licenças poéticas. As Américas foram as regiões mais visadas, afinal, Atlântida ficava no atual Triângulo das Bermudas, todavia a África e Europa também receberam fortes influências desse povo.
As Américas não eram desabitadas. Povos oriundos principalmente da Ásia, incluindo descendentes de Mú e Lemúria, já haviam migrado para essas terras. Por muito tempo, criaturas da devastidão chamada Ark-a-num, na sua maioria arquimagos e clérigos dos deuses negros do Abismo , fugiram de seu mundo rumo ao paraíso americano, antes da Terra se isolar do outro plano de existência permanentemente. Esse ponto da história ocorreu especialmente no terceiro e segundo milênio a.C., mas tudo fica muito mais interessante onze séculos antes da vinda do Nazareno. Remanescentes dos atlantes, entre eles um povo denominado Tartéssios, habitavam regiões em torno do Mar Mediterrâneo, como o Estreito de Gibraltar, a única saída para o oceano, a dois mil e quinhentos anos, mantendo intenso fluxo marítimo com as ilhas centro-americanas, visitando o litoral brasileiro vez ou outra.
Os Tartéssios
Aqueles que habitavam o estreito foram suplantados por povos ibéricos séculos mais tarde. Estes então foram contactados por navegantes e diplomatas fenícios para estabelecimento de diversas alianças de mútua cooperação. Mais tarde, os Tartéssios também realizaram acordos semelhantes com o povo que habitava a atual região do Líbano. Ao mesmo tempo, a cidade-estado fenícia Tiro alcançou total influência sob as cidades e colônias de seu povo, o que no futuro repercutiu em mais recursos para explorações dos mares. Com os acordos, não demorou muito para que os habitantes do Nordeste do Brasil vissem as naus de Fenícia se aproximando das praias. Para tanto, eles utilizaram as correntes oceânicas que saem de Guiné em direção à América da Sul, muito conhecidas pelos Tartéssios e utilizada futuramente por Cabral.
Exploração da Amazônia
Na mesma época, os Etruscos também visitavam a região. Mais conhecidos pelo seu papel no início da história de Roma, eles também navegaram até a foz do rio Amazonas, ainda que por um curto período. Até hoje, a arte marajoara é o mais nítido legado desse povo no Brasil. Ao longo de um século, houve diversas explorações do litoral sul-americano, em especial no Nordeste brasileiro, por parte dos fenícios. Diversas colônias e benfeitorias foram criadas, muitas batizadas pela antiga tradição fenícia de alcunhar várias de suas novas cidades de Tróia (Resultado da pequena vendeta entre fenícios e gregos, além do apoio dado pelos primeiros aos troianos durante a Guerra de Tróia). A primeira cidade brasileira foi Tutóia ou, no original, Tur-Tóia, trazendo também uma referência à cidade de Tur.
Nesse tempo, veio os primeiros contatos entre os seres que o homem não deveria conhecer do Velho Mundo com as Américas, ainda que muito timidamente. Poucos séculos antes, havia sido aberto o portal que ligava o coração da floresta amazônica com Paradísia, mais precisamente com o vilarejo de El Dorado (nome dado pelos espanhóis), habitado pelos últimos remanescentes da raça humana que vivia na Terra a mais de doze milênios. Este era até então o único contato daquelas terras com os seres do mundo superior, mas em 1.008 a.C. foi assinado um acordo entre Hirã e Davi, respectivamente, soberanos de Tiro e Judéia, para a exploração da Amazônia. Os anos que se seguiram foram testemunhas das visitas de vários malaks, acompanhando o povo escolhido por Demiurgo.
A propósito, a Amazônia recebeu esse nome nessa época, com a vinda das amazonas. Elas vagaram pelo mundo após a destruição de sua pátria na África por uma catástrofe natural, visitando o Saara, nas terras do atual Marrocos, Argélia, Líbia e, finalmente, Egito, aonde partiram para a Ásia até chegar em território fenício. Após esse período, elas passaram por períodos mais pacíficos, mas a sede de sangue foi mais forte em seus corações, apenas saciado quando elas passaram a pilhar e invadir diversos povos na Ásia Menor. Também lutaram com fervor nas batalhas troianas. Após um período, elas se dispersaram e cada grupo teve destinos distintos. Um deles foi o Brasil, com o devido patrocínio de Fenícia. Nas proximidades de Manaus, fundaram numa ilhota escondida uma nova cidade, batizada de Faro. Mais tarde, elas deram origem às Icamiabas, as índias guerreiras que viviam isoladas dos homens.
Salomão, Mineiros Egípcios e Colonização Fenícia
Os hebreus tiveram um papel muito maior que os outros povos até então descritos, salvo os fenícios. Um ano para viajar e retornar, dois anos para arrancar dessa terra tudo o que pudesse ser levado pelos navios. Por muito tempo essa foi a rotina dos exploradores de Davi e dos outros reis que governaram a Judéia. Suas principais feitorias ficavam no Alto Amazonas, nas regiões dos rios Apirá, Paruassu, Tarchicha e Parumirim. O rio Solimões ou Solimão não tem este nome por acaso... As viagens ocorreram durante o século X a.C e terminaram com a ascensão de um facínora chamado Chechonk.
Líder mercenário, ele arrasou uma longa dinastia egípcia e subiu ao poder dessa pátria, usando seu poder para afetar a Judéia ao instigar um homem denominado Jeroboão para criar uma revolução que também destruísse o governo local. Roboão, filho de Salomão e neto de Davi, era o rei naquela era e viu sua nação ser dividida em dois estados distintos e, logo depois, ser atacada e duramente pilhada pelos exércitos de Chechonk. Com isto, as viagens hebraicas chegaram em seu episódio derradeiro. Boa parte do ouro do Brasil foi enterrado nos túmulos de homens e mulheres do Egito. A sede deles pelo vil metal não terminou com a devastação da Terra Prometida, eles desejavam mais, muito mais. Um acordo com os fenícios trouxe os engenheiros e mineiros egípcios para a América do Sul, para trazer minerais preciosos para a sua pátria.
Eles chegaram por volta de 950 a.C., usando a mesma correnteza que todos os outros usavam para chegar nas Américas. Assim como eles, os fenícios, que mantinham diversas colônias ao longo da costa nordestina, também queriam mais riquezas, mas o litoral não era o local mais prospero, assim eles entraram no interior. Naquela época, as ilhas da América Central eram maiores, entre elas estava uma denominada Caraíba, onde hoje está o mar de mesmo nome. Nesta região, e nas proximidades, estavam as sete nações tupis, descendentes diretos dos atlantes, cujo nome significa filhos de Tupan. Suas terras estavam sofrendo com graves problemas, os mesmos que ocorreram em Atlântida, então migraram pouco a pouco para a costa norte da Venezuela. Os fenícios auxiliaram alguns grupos para chegar até o litoral brasileiro, usando as suas belonaves, para servir como auxílio durante o desbravamento do interior selvagem.
Entre os primeiros a chegarem estavam os Tabajaras, depois foram seguidos pelos Tupinambás, que eram mais conhecidos pela termo pejorativo tupiniquim. Diferentemente dos outros povos que os fenícios ajudaram a trazer para o país, os tupis não tinham para onde retornar. Todos os outros objetivavam extrair o máximo de riquezas dessas terras e retornar à suas nações, mas os tupis não tinham escolha além de ficar e viver nessas terras. Foram a escolha ideal para apoiar a exploração do interior brasileiro, com sua força de trabalho e armas de guerra. Os primeiros foram levados para as proximidades de Tutóia, mas um segundo grupo foi levado até a região que se começa em Belém e termina em São Luiz. De fato, eles construíram uma estrada ao longo desse território, indo da foz do rio Pará até a foz do rio Mearim. Por via fluvial e usando essa estrada em certos pontos, eles podiam sair do Nordeste e chegar até nas cordilheiras peruanas, extraindo as riquezas ao longo do caminho.
Controle Cartaginês
A ilha de São Luiz era o ponto de partida, então fundaram diversas colônias e vilas nela e ao redor, a ponto que os europeus chegaram a encontrar 27 remanescentes dois mil e quinhentos anos depois. Sempre contando com a proteção tupi, os fenícios atravessaram a Amazônia, usando os guaranis, os guerreiros do povo tupi que ostentavam armas de bronze fenícias, e os engenheiros egípcios, que foram treinados para extrair ouro e atuaram em diversas regiões da África e Ásia. Passaram-se os anos e após um regicídio, um grande caos se instaurou em Tiro, a ponto de vários habitantes, incluindo a rainha viúva, fugirem para uma colônia no noroeste africano, posteriormente batizada de Cartago. Em poucas décadas, os refugiados se tornaram poderosos o suficiente para impedir o tráfego de navios indesejados pelo Estreito de Gibraltar, o que impediu que os navegadores de Tiro continuassem a exploração do Brasil, como era durante o domínio atlante setecentos anos antes.
De fato, o rei não chegou a ser morto, mas fugiu para o Brasil e ali instaurou a sua corte. Seu maior propósito era preparar aquelas terras para a vinda do messias Maitréia, que somente nasceu no ano 2005 d.C., no Brasil. Ele dominou o litoral baiano até a costa paraense, enquanto seu filho, Yetbaal, cuidou da região litorânea mais ao sul. De fato, o primogênito não era uma pessoa, mas dois irmãos gêmeos que eram tratados como um só. O nome do rei, Badezir, deu origem ao nome Brasil, muito utilizado pelos árabes. Os gêmeos morreram anos mais tarde, sendo mumificados e colocados na Pedra da Gávea, próxima à colônia fenícia de Nish-Tao-Ram (Niterói). Badezir morreu de desgosto com a notícia anos mais tarde, sendo também mumificado por seu sumo-sacerdote. Seu corpo está hoje onde se localiza Belém, na Amazônia.
Cartago voltou logo seus olhos para as antigas colônias no Atlântico, assim, em 810 a.C., eles enviaram mais de trinta mil pessoas para o Golfo de Guiné, sob a liderança do general Hanon e ajuda de outro povo com ascendência atlante, os Kerneos, que habitavam na costa do Senegal. Por inúmeras razões, eles falharam miseravelmente. Sessenta anos depois, após uma reconciliação com Tiro, ambas as cidades voltaram a explorar a região, incluindo o Brasil, aonde foram construídas várias colônias cartaginesas ao longo de mais de meio milênio, até Alexandre Magno destruir e humilhar Tiro. Mais tarde, ele conquistou o Egito e fez seu general Ptolomeu o governador. Este organizou uma expedição que chegou ao Brasil, mais precisamente à foz do rio São Francisco, de onde partiu para o rio da Prata e entrou no continente, onde foram atacados e mortos por cartagineses. Os gregos-egípcios nunca mais retornariam ao Brasil, pois ele não interessou Ptolomeu, que passou a ser regente das terras egípcias após a morte de Alexandre Magno.
Com a queda de Tiro por volta de 350 a.C., Cartago reinou soberana no território brasileiro até seu fim, pelas mãos romanas em 147 a.C. Já sofrendo de grande desgaste durante as Guerras Púnicas, a elite de Cartago tentou se refugiar décadas antes da destruição de sua cidade nas ilhas Macárias (hoje, Canárias), a salvo dos romanos que não possuíam conhecimentos de navegação oceânica. Infelizmente, o próprio povo e os militares impediram o processo, o que custou a morte de todos. Os colonos brasileiros, sem contato com suas metrópoles, Fenícia e Egito, migraram pelos territórios americanos até fincarem raízes no Peru, México e Bolívia. Após esse período, foram poucos os contatos do Brasil com o Velho Mundo, ainda que contatos esporádicos acontecessem.
São Tomé
O mais famoso deles foi a visita do santo católico (e corpore da Cidade de Prata) Tomé, que pregou os ensinamentos de Christos na África, incluindo a região de Guiné, aonde utilizou de uma embarcação para rumar para o Nordeste. Duas a três décadas já haviam se passado desde a crucificação em Jerusalém e ele já estava muito idoso, mesmo assim sobreviveu à viagem. Ele se tornou muito venerado entre os tupis, que receberam os ensinamentos cristãos muito antes dos primeiros catequizadores portugueses chegarem, a ponto desses últimos ouvirem muitas histórias sobre ele mesmo após muito tempo ter se passado. Algumas placas de pedra, com seu pé impresso, foram encontradas em Alagoas e Piauí.
Eis que a partir do século IV, os árabes estiveram intimamente ligados com o Brasil. Com a queda da livre navegação pelo Mar Mediterrâneo, devido à dominação romana e sua burocracia marítima, os povos de tradição naval, como os fenícios, se voltaram para os mares da Arábia, carregando suas tradições e conhecimentos antigos. Com o tempo, exploraram o litoral africano e asiático ao redor do oceano Índico até partirem para o Atlântico, visitando até mesmo a América do Sul. Não houve extração das riquezas locais e as viagens árabes não duraram muito, porém seus registros permaneceram com eles, a ponto que quase mil anos depois, o europeu Marco Pólo ouviu diversos relatos de navegadores desses povos sobre dois países, Catai e Sipanga, situados a oeste da África e leste da Ásia (uma prova que a Terra era redonda três séculos antes de Galileu Galilei), exatamente no meio do caminho entre elas. Os dois eram a Amazônia e o Nordeste, respectivamente.
Primeiro Descobrimento
Retornando um pouco no passado, ainda no Império Romano, era de conhecimento deles que existiam terras do outro lado do oceano, como atesta o filosofo Sêneca em seus escritos. O conhecimento virou lenda, no caso, a lenda da Insula Septem Civitatum, a Ilha dos Sete Povos (ou Cidades, na tradução mais difundida). Ela se espalhou e sobreviveu por muito tempo, a ponto que na cidade do Porto, em Portugal no século VIII, haviam vários navegadores com amplos conhecimentos a respeito dela. Durante as invasões mouras, o arcebispo local saiu da cidade com cinco mil habitantes em direção à essas terras. Ao longo dos dois séculos que se seguiram, muitos lusitanos seguiram o mesmo caminho, chegando em diversos pontos da América Central e do Sul, antes mesmo dos nórdicos fundarem Vinland ou de Cabral pisar em Porto Seguro.
Durante as Grandes Navegações, os marinheiros portugueses ainda possuíam as lendas e estavam a procura dela, vez ou outra. Algumas vezes, até “encontrando”. Em 1473, Fernando Telles apresentou uma boa quantidade de documentos, incluindo cartografias referentes ao litoral brasileiro, do Maranhão ao Ceará, à corte real portuguesa, exigindo uma carta de doação, um título de propriedade, das terras. Apesar dela ter sido concedida, ela não se referiu ao local como a Ilha das Sete Cidades, como exigia Telles. Este já tinha visitado anos antes as Antilhas e o Nordeste brasileiro, gastando vários recursos, e não ficou contente com o resultado. Ele utilizou sua influência para conseguir uma terceira carta, com o nome que desejava, três anos depois. A exploração portuguesa do Brasil, no entanto, começou anos mais tarde, quando Fernando Telles já estava morto. Em 1485, o rei português, junto com diversos outros comerciantes lusitanos, forneceu os recursos necessários para viagens exploratórias de Fernando Ulmo, genro de Telles.
Um dos nomes mais importantes nesses eventos foi o do geógrafo florentino Toscanelli, que foi consultado pelos matemáticos portugueses para determinar se seria possível entregar a carta de doação de 1476 com base nos conhecimentos geográficos existentes. Na sua carta de resposta, ele enviou em anexo um mapa contendo as Antilhas e Sipanga, além das Índias Orientais mais a oeste, afirmando que a Ilha das Sete Cidades era uma das ilhas das Antilhas. Colombo faria sua viagem para a América Central quase vinte anos depois, ganhando para si a fama de descobridor de um continente que muitos já haviam até mesmo explorado. Mapas europeus com o nome Brasil (Badezir) já existiam, de fato, desde 1339, no mínimo. Um mapa confeccionado em Lisboa, em 1502, a mando de um espião a serviço do duque de Ferrara, para este obter mais informações cartográficas, era mais completo que os mapas de Telles, incluindo boa parte do litoral nordestino e parte do Sudeste. Ele foi feito numa época em que a história registra apenas as viagens de Cabral e Pinzón de europeus no Brasil.
Colônia
O (Re)Descobrimento do Brasil
Antes de falar sobre o Descobrimento do Brasil, cabe dizer que os líderes templários portugueses haviam ganho o apoio do rei Dom Dinis contra o confisco dos bens da Ordem da Templo pela Igreja a partir de 1310, direcionando-os para um nova ordem instituída pelo Papa João XXII em 1319, a Ordem da Milícia de Jesus Cristo. Os ideais, os mestres e os membros da Ordem de Cristo eram os mesmos da extinta Ordem do Templo. Dali a alguns anos os Templários financiariam as Grandes Navegações, especialmente em Portugal. Por isso o fato dos portugueses possuírem os mapas de Teles e Toscanelli não era puro acaso, pois os Templários de Portugal já ouviram relatos e leram documentos de historiadores como Diodoro que falavam das viagens de frotas de navios mercantes fenícios a um país distante, muito além do Estreito de Gibraltar. Sabiam que os fenícios haviam encontrado e extraído as riquezas daquele país e a Ordem de Cristo influenciou diretamente a coroa portuguesa na questão dos mapas com Fernando Telles e Toscanelli, para escondê-los e usá-los mais tarde na busca da afamada terra de Badezir (Brasil). O que eles esperavam encontrar por aqui? Prata, ouro, mas também e mais ainda oportunidades. Continuando a falar sobre a evolução dos descobrimentos, é bem possível que Cristóvão Colombo tenha sido financiado pelos Templários, esperando que este verificasse a existência do continente, o que de fato aconteceu em 1492. O certo é que Pedro Álvares Cabral era membro da Ordem de Cristo e tanto conhecia os mapas de Teles e Toscanelli e também as viagens dos fenícios que se utilizou da mesma corrente marítima utilizados por aqueles.
A redescoberta da América por Colombo e do Brasil por Cabral representava oportunidade de tornar a América uma terra onde as ordens secretas pudessem agir livremente, longe da opressão cristã da Europa. A expedição de Cabral parte de Lisboa em 9 de Março de 1500 e chega ao Brasil a 22 de Abril do mesmo ano, em Porto Seguro, na Bahia, trazendo cerca de mil e quinhentos soldados, além de religiosos e tripulação. Vieram também vários Templários entre os soldados, assim como alguns anjos camuflados por sua natureza espiritual. Apesar disso, Cabral e os outros templários sabiam que era bastante provável que espiões estivessem na expedição e tomaram todas as precauções para não levantar suspeitas o real destino desta: "descobrir" intencionalmente o Brasil.
O Pau-Brasil (1500-1530)
Nas primeiras décadas, a colonização se restringiu à exploração de pau-brasil pelos portugueses, que se utilizavam da mão-de-obra indígena para extração e transporte até os navios. Nesta época, além dos mundanos, apenas Templários e Anjos se aventuravam por aqui. Também é nesse período que os contatos dos europeus com as lendas locais se tornam paupáveis, sendo por vezes hostis. Corsários franceses também se aproveitaram do estado de abandono da colônia por Portugal e começaram a explorar os produtos da terra com a ajuda dos índios, que simpatizavam mais com os franceses que com os portugueses. Algumas missões foram enviadas para punir os contrabandistas franceses, como a de Cristóvam Jacques em 1526, mas não tiveram o efeito esperado.
Início da Colonização (1530-1580)
Vendo que não poderia manter o domínio de suas terras no Brasil, o rei português decidiu que colonizar o Brasil seria a única alternativa. Para isso seria necessário um produto que fosse fácil de produzir e vender, e que desse um bom lucro. A escolha foi o açúcar, com o qual os portugueses já tinham experiência nas ilhas do Atlântico. A ocupação pelo cultivo do açúcar começou pela capitania de São Vicente com o Engenho do governador Martim Afonso de Souza. Muitos dos donatários eram pessoas de pouca expressão e apesar dos empréstimos recebidos de banqueiros judeus de Protugal e Holanda, a maioria nem veio ao Brasil, e os que vieram não conseguiram. Isso fez com que quase nenhuma das capitanias hereditárias properasse, a exceção da de São Vicente e da de Pernambuco, porque receberam ajuda do rei e emprétimos de banqueiros judeus da Holanda, alguns deles membros da Ordem de Salomão. No princípio a produção canavieira usava a mão-de-obra indígena, mas como estes não se adaptavam ao cultivo do açúcar, atividade que exigia mais disciplina que a extração do pau-brasil, livre e esporádica, os portugueses começam a trazer então escravos africanos ao Brasil a partir de 1550, vindo também muitos feiticeiros Asima e vampiros Asimani. Outras raças de vampiros também começam a chegar, em especial Strigoi jovens em busca de riqueza e domínio nas terras recém-descobertas. Nesse período muitos criminosos em Portugal eram degredados ao Brasil como pena, e nos navios que eles vieram também vieram os primeiros demônios do Inferno e a segunda ordem a pisar no Brasil depois dos Templários, a Irmandade de Tenebras. Eles rumaram em duas direções: para o Sul na capitania de São Vicente e para o Nordeste, na capitania de Pernambuco. Devido a falta de colonização apenas alguns anjos vieram em missão de reconhecimento do Brasil junto com as expedições colonizadoras. Com a chegada de uma missão jesuíta em 1549 os anjos da Cidade de Prata começam a vir em massa ao Brasil, acompanhando as missões de catequese e enfrentando as lendas locais que encontrassem. Chegam também vários Profetas da Ordem de Yamesh e dos Magos Atlantes entre os jesuítas, que começam a se estabelecer no litoral do Nordeste, seguindo o avanço pelo litoral e às vezes penetrando no interior.
O Domínio Espanhol
Com a morte Dom Sebastião em 1578 lutando contra os mouros na África, sem deixar herdeiros, provocando uma disputa de vários prováveis herdeiros pela coroa portuguesa, sendo colocado no trono o seu parente mais próximo, o Cardeal Dom Henrique. Mas a luta continuou porque Filipe II, rei da Espanha desejava a união dos dois país, a União Peninsular, e pelo seu poder bélico e econômico assumiu de uma vez por todas o trono e começou a governar ambos os países e seus impérios coloniais. O reinado de Filipe trouxe alguns progresos relativos ao Brasil. As bandeiras foram intensificadas, cortando o Brasil em todas as direções em busca de escravos indígenas e ouro. Realizou-se a definitiva expulsão dos franceses, com a conquista e exploração simultânea do litoral e interior do Nordeste, que foi acompanhado pelos Jesuítas, Anjos, Magos Atlantes e Ordem de Yamesh.
A Invasão Holandesa
Visando a obtenção de maiores lucros com açúcar e tendo como motivo secundário a rivalidade com a Espanha, os holandeses tentaram se estabelecer no Brasil, se frustrando na Bahia mas obtendo sucesso em Pernambuco, onde também se establecem membros holandeses dos Magos das Sombras, caçando a Irmandade de Tenebras, e da Ordem de Salomão, entre eles o próprio governador, Conde Maurício de Nassau. Daí se expandiram para o interior e acompanhando o litoral,tanto para o Norte chegando ao Ceará como para o Sul. Quando Portugal conquistou a independência em 1640, começou a expulsar os holandeses, prejudicando as ordens que tinham vindo com eles, que tiveram de se arranjar sozinhas, como no caso dos Magos das Sombras, e através de alianças, como a da Ordem de Salomão com as ordens de Aviz e de Cristo.
Conquista do Território (1640-1700)
Com a expulsão dos holandeses Portugal se viu em dificuldades e sua dependência da Inglaterra aumentou. Entre as medidas para equilibrar a situação estiveram a centralização da admnistração da colônia e o monopólio de comércio brasileiro unicamente com Portugal e Inglaterra. Com a decadência do açúcar, outras fontes de lucro tiveram de ser encontradas, intensificando a exploração do território brasileiro. As bandeiras continuaram século XVI, ganhando importância no século XVII, sendo São Paulo o principal núcleo de partida. Aliás, durante as bandeiras os Templários que as acompanhavam descobriram no Planalto Central a existência de uma região repleta de nodes, tido mais tarde como o ponto mais energético da América Latina. Os Iluminados começam a chegar nessa época, se estabelecendo nos principais centros do país, primeiro em Pernambuco, Bahia e São Paulo, e depois para as outras vilas. Iluminados e Templários planejam um dia colocar uma capital no Planalto Central, onde podem controlar e usufruir dos nodes. No Nordeste foi expandida a criação de gado, partindo de Pernambuco e da Bahia e se exandindo para o interior. A ocupação da Amazônia foi realizada por missionários com objetivos de catequese, sempre seguidos pelos anjos. A ocupação foi lenta por causa da imensidão da floresta e dos rios, acontecendo mais rapidamente a partir da segunda metade do século XVII. A ocupação tinha objetivo extrativista: fornecia cravo, canela, castanha, cacau, peixes, entre outros produtos. O contato com as lendas locais se intensifica, ocasionando combates com os anjos.
O Ciclo do Ouro (1700-1789)
O reinado do ouro foi relativamente curto, mas foi absoluto enquanto durou, pouco mais de meio século. A corrida às minas provocou disputas, brigas e até guerras, como a Guerra dos Emboabas, entre os paulistas e os forasteiros com mais recursos, chamados emboabas. Mas foi em Minas Gerais que o ouro atingiu seu auge, promovendo a riqueza de uns e miséria da maioria. Igrejas ricamente ornamentadas foram construídas nessa época, muitas delas decoradas com objetos feitos de ouro ou folheados com o metal. O barroco se desenvolveu nessa época, surgindo grandes mestres na arte, muitos deles Artistas da Escola de Yamesh, como Aleijadinho.
Crise da Colonização (1798-1808)
As idéias iluministas do final do século XVIII faziam parte dos planos da Nova Ordem Mundial, uma facação dos Iluminados, que fomentaram a crise do antigo regime reinante na Europa. Teve sua representação máxima nas Revoluções Americana e Francesa, que funcionoram como um sinal para que os Iluminados no restante das Américas dessem início ao planos para o estabelelcimento da N.O.M no continente. O primeiro povo a fazer parte foram os Estados Unidos da América, que deram início a luta pela independência da Inglaterra. Esse sentimento de independência também desembarcou no Brasil, provocado pelo descontentamento da população com o descaso da colônia. As primeiras rebeliões ao longo do século XVII tinham objetivos variados e imediatistas, como a Revolta de Beckman, a Guerra dos Mascates, entre outras. Esses movimentos eram populares na essência, e abriram caminho para que movimentos mais sérios, muitos idealizados desde a base pelos Iluminados. Os dois mais importantes, ambos idealizados por iluminados foram a Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana. Ambos foram sufocados, mas acabaram deixando as relações entre Brasil e Portugal bastante frágeis. Os ânimos rebeldes seriam abrandados com a chegada da família real portuguesa em 1808, mas não o desejo de separação, ampliados com as medidas liberalizantes de Dom João VI, que serviram para afastar ainda mais brasileiros e portugueses. Juntamente com a nobreza vieram também todos os seus bens, bibliotecas e também alguns membros da Casa de Chronos, que desembarcaram no Rio de Janeiro, que se tornou o centro de decisões do Império Português. Fatores econômicos, sociais e políticos levaram a outro movimento de tendência separatista, a Revolução Pernambucana de 1817. Os Iluminados pernambucanos espalhavam seu desejo de se separação na forma de ideais de liberdade entres as massas, que se revoltaram contra o governo provincial e o venceram, implantando um governo provisório. Mesmo assim, foram derrotados por forças federais e seus líderes principais, muitos Iluminados, foram executados.
Independência (1808-1822)
Apesar de haverem Iluminados idealizando as rebeliões, haviam muitas outras sociedades secretas influenciando o caminhar da situação no Brasil, cada uma segundo seus interesses. Os próprios Iluminados estavam bastante divididos, principalmente entre aqueles de voz mais moderada, que queriam a Independência mas planejavam manter a Monarquia, implantando a República aos poucos. Existiam os republicanos, que queriam implantar a República e logo após derrubar a Monarquia. As criaturas sobrenaturais tiveram alguma influência no processo, em especial os Anjos, pois queriam manter a união entre Igreja e Estado que os sustentava há séculos, podendo ser quebrada caso o Brasil alcançasse a Independência. O golpe final veio com a Revolta do Porto, que explodiu e rapidamente dominou Portugal, exigindo a volta imediata de D. João VI ao país, que temendo perder o trono, retornou a metrópole, deixando no governo seu filho D. Pedro, que começou agindo com moderação, tentando restringir as despesas e acalmar os ânimas de moderados e exaltados. Por iniciativa dos mestres de mais alto grau do Brasil, Dom Pedro de Alcântara é iniciado na Maçonaria a 2 de Agosto de 1822, e logo depois nos Iluminados. Três dias depois o Príncipe Regente é elevado ao 33o grau da Maçonaria e também logo depois ao 33o grau dos Iluminados. Dois dias depois o Príncipe Regente proclama a Independência do Brasil, exatamente no dia 7 de Setembro de 1822, dando vitória ao grupo mais moderado dos Iluminados. Por causa disso no dia 9 de Setembro, o Pedro é elevado ao título de Grão-Mestre da Grande Oriente do Brasil.