Metrópolis
[cidade espiritual de Paradísia]
A origem de Metrópolis está ligada à lenda da batalha celestial entre Bel Meridath e Leviatã. Após o terrível combate entre estes deuses, a serpente Leviatã foi destruída no Plano Astral e materializou-se em Paradísia. Caindo dos céus, abriu com o impacto de sua queda uma cratera de profundidade quase infinita. Essa cratera, chamada pelos anjos de Fosso, existe há aproximadamente dez mil anos.
O clima da região foi drasticamente alterado pela chegada de tão maléfica criatura. Ao redor do fosso ergueram-se 7.777 colinas, formando um vale gigantesco, parecido com a bocarra aberta de um tubarão, com quilômetros de diâmetro.
Leviatã jazia quase destruído no interior da cratera e de seu ventre fumegante nasceram seus filhos: anjos horrendos cuja única função seria proteger seu criador. Estas aberrações foram chamadas pelos sábios de keepers (guardiões).
Segundo as lendas, incontáveis keepers levaram um milênio para escalar o Fosso até a borda do Vale de Leviatã e outro milênio construíndo as bases da cidade de Metrópolis. Durante a construção da cidade, espíritos maléficos, demônios e espectros foram atraídos pela energia negativa e também estabeleceram-se em Metrópolis, erguendo templos e torres.
Sobre cada colina criada pela queda de Leviatã foi erguido um templo em homenagem a um deus morto. Com o passar dos séculos, algumas dessas criaturas evoluíram, tornando-se o que os anjos da Cidade de Prata chamaram de cenobitas (um cenobita é o líder de um secto de guardiões). Estas criaturas uniram-se nas proximidades de imensas torres negras construídas ao redor do Fosso e se proclamaram governantes de Metrópolis.
Ao mesmo tempo, outras áreas da cidade tornaram-se propriedade de magos satanistas, necromânticos, anjos caídos e alguns demônios de Arkanun.